Que se
desfaça a conduta.
Que se
desfaça a percepção:
De amor.
De nada.
Que se
faça muito além.
Que se
olhe fundo nos olhos.
Que se
sinta... tudo, nada.
Mas o que
se espera diante de mim.
Olhos,
boca, mente, corpo, alma,
sangue,
sopro, voz, calor.
Senti-me
em ti.
Calar-me-ei,
agora.
De nada
vale o amor se não tem sexo.
Sem sexo
não há amor
e sem amor
felicidade.
Se aqui
estou, diante de ti, o que ei de esperar.
O que há
de se esperar em mim, reciprocidade,
carícia.
Ouvidos a
sua espera, não.
Como
explicar essa sedução às avessas,
essa
ilusão incandescente,
essa quase
luz no fim do túnel,
como dizer
a elas que o amor não existe.
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