Sejamos displicentes.
Transcendamos os valores, solidifiquemos a felicidade.
Que se viva a vida sem pudores.
Que se proíba a proibição.
Estão abolidos os limites.
Experiências sem fim, amor sem fronteiras.
Carnal, banal, despudorado, depravado...
Que a vida seja sugada até a última gota.
Reaproveitada de todas as formas possíveis.
Eu quero a dor, o amor.
Eu quero a morte, num copo ou meio.
Eu quero réplicas, nada de velho.
Eu quero sair da zona de conforto.
Encostar-me num poste,
debruçar minha mente em prol de objetivos fúteis,
dançar num dia de chuva.
Molhar-me com sua saliva e beber do seu calor.
Jogar-me-ei de uma ponte e sobreviverei.
Depois de tanto querer, o que faço?
Nem metade do fragmento de um traço do que foi mencionado.
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